Primeiro dia
Ao norte da Tierra Del Fuego, Rio Grande é o mais importante centro. Possui um clima que intercala chuva e sol, muito frio e vento, que chegam facilmente aos 120/h. Outra característica é a grande amplitude horária de verão. O rio é lento, de águas escuras e sinuosas. Não há plantas em suas bordas. O Rio Grande possui 230 km, nasce no Chile e deságua no Atlântico. Para uma grande maioria esse é o melhor rio de trutas marrom do mundo (Sea-Run). Os pools podem atingir a profundidade de até 4 m. Ele pode ser dividido em três partes: superior, médio e inferior. Pescamos na parte inferior, mais precisamente no trecho da Instância Maria Behety.
No dia 14 de março de 2008, começamos nossa pescaria. A primeira isca que utilizei foi uma Woolly Bugger verde oliva com patas de borracha branca. Nelson começou utilizando vara de bambu e como isca uma ninfa chamada Wonder Bug. Nelson começou bem, uma, duas, três trutas, pequenas, mas que nos deixaram felizes e esperançosos, começar assim é muito bom. Nelson me cedeu o local e foi bater mais acima, eu tentei e não consegui pegar nada. Subi o rio, bati cada poço que aparecia a minha frente, e nada. Ao voltar ele me relata que perdeu um bitelo: " Jota perdi um monstro agora, arremessei a isca bem junto ao barranco e deixei derivar, alguns segundos depois percebi que a isca enroscou, tentei puxar e percebi que o enrosco começou a mover-se hahahaha! Não era enrosco, fiz pressão com a vara, o peixe resolve brigar, ele toma linha, eu tento parar o bicho e nada, a vara enverga toda, ele leva linha com a maior facilidade, grito para o guia me ajudar, quando o guia vê o tamanho da encrenca fica mais desesperado que eu, e começa a gritar por você - Rota! Rota! neste exato momento o peixe vai para o fundo, e com a maior facilidade consegue se solta da isca. Fiquei ali, parado, sem reação, perdi o bitelo".
No dia 14 de março de 2008, começamos nossa pescaria. A primeira isca que utilizei foi uma Woolly Bugger verde oliva com patas de borracha branca. Nelson começou utilizando vara de bambu e como isca uma ninfa chamada Wonder Bug. Nelson começou bem, uma, duas, três trutas, pequenas, mas que nos deixaram felizes e esperançosos, começar assim é muito bom. Nelson me cedeu o local e foi bater mais acima, eu tentei e não consegui pegar nada. Subi o rio, bati cada poço que aparecia a minha frente, e nada. Ao voltar ele me relata que perdeu um bitelo: " Jota perdi um monstro agora, arremessei a isca bem junto ao barranco e deixei derivar, alguns segundos depois percebi que a isca enroscou, tentei puxar e percebi que o enrosco começou a mover-se hahahaha! Não era enrosco, fiz pressão com a vara, o peixe resolve brigar, ele toma linha, eu tento parar o bicho e nada, a vara enverga toda, ele leva linha com a maior facilidade, grito para o guia me ajudar, quando o guia vê o tamanho da encrenca fica mais desesperado que eu, e começa a gritar por você - Rota! Rota! neste exato momento o peixe vai para o fundo, e com a maior facilidade consegue se solta da isca. Fiquei ali, parado, sem reação, perdi o bitelo". 
Parada para o almoço. E logo após, partimos para outro pool. Aproveito para trocar a isca, coloco uma Woolly Bugger laranja e verde oliva com patas brancas (essa isca foi tirada da caixa que Paulo César me deu, caixa essa usada por ele anos atrás neste mesmo rio), e não deu outra, de imediato saí pegando as minhas primeiras Sea-Runs, pequenas, mas prateadas.
O dia era de sol, bem diferente do que estávamos esperando, pouco vento, ou melhor, uma leve brisa, pois vento forte ainda viria. Terminamos o dia satisfeitos e esperançosos, mas a dúvida ainda reinava: o que usar!
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