quarta-feira, 2 de abril de 2008

Terceiro dia


Dia 16, domingo. Neste dia pescamos em dois trechos do rio, vimos vários peixes, mas eles não queriam saber de nossas iscas. Agora o tempo começava a mudar, pela manhã ficou nublado e com os ventos um pouco mais fortes, já na parte da tarde chegou a chuva, fraca, mas trouxe juntamente com ela o frio. Batemos um poço com fundo cheio de pedras, e mais adiante um longo trecho em curva aberta, mas com boa profundidade. Ali vimos vários rises (subida do peixe), peixes grandes, ficamos loucos e começamos a pentear o local. Os peixes subiam e mostravam o dorso mas não atacavam, ficamos ali por vários minutos. Os meus pés e joelhos estavam congelandos. Na tentativa de colocar a isca na parte mais funda do rio, eu caminhava lentamente em direção ao fundo, foi quando me dei conta que já estava com água pelo peito, e com medo de afundar em algum buraco (há varios buracos no meio do rio, Nelson acha que são os castores que fazem esses buracos), resolvo parar e sair do rio. A sensação de frustração era forte, Nelson vai para o carro tomar uma dose de conhaque, eu tento mais um pouco, mas não dá. Fomos embora, tristes e sem nenhuma esperança em encontrar os bitelos, passamos a noite conjeturando.

Continua...

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