Domingo
Foi o nosso primeiro dia com guia e fomos direto ao local aonde sempre há muitos bones.
Alguns minutos após o guia avista o primeiro cardume de bones vindo em nossa direção,
- Rota, disse o guia, está vendo o cardume vindo em nossa direção
- não, respondi
- uns 20m à sua frente
- sim, agora estou vendo
- ok, faça o arremesso a uns 15m. Fiz o arremesso, mas foi curto demais
- rápido arremesse novamente um pouco mais a frente, disse o guia. Faço o pick-up com cuidado para não espantar os peixes que estavam se aproximando, e arremesso novamente, agora cai mais perto do local apontado pelo guia.
- good, disse o guia, wait, strip, strip, stop, wait, strip, strip, ok pode confirmar.
Pronto estava com o primeiro bone pescado no estilo na ponta da linha.
Fomos para outro flat
E chega a vez do Luciano
Neste tipo de flat visualizar o peixe é uma tortura, o peixe se confunde com o fundo de algas.
Só com muito tempo de flat é que se consegue enxergar o peixe com facilidade. Já o guia consegue visualizar um ou mais peixes a uns 30m com muita facilidade, é humilhante. Por muita das vezes fizemos a pescaria às cegas, isso por que, só o guia está enxergando o peixe, e neste caso, ele canta toda jogada, desde o arremesso até o momento da ferrada, você só executa as ordens e só acredita que existe peixe na ponta da linha quando a carretilha canta como louca.
Fizemos neste dia várias capturas de bones de tamanhos variados, confesso que comecei a achar a pescaria fácil demais - “tolinho”.
Chegamos bem na hora de nos despedirmos de nossos parceiros do sul.
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